Quando analisamos este equilíbrio numa escala menor, com o mínimo de seres vivos, chamamos de cadeia alimentar.
Nessa daqui, a flor da planta que fez fotossíntese, ou seja, utilizou a luz do sol para produzir seu próprio alimento, por isto é chamada de produtor, alimenta a borboleta, chamada então de consumidor primário, que também vai levar o pólen da flor para outros lugares para que mais plantas como esta nasçam.
O
sapo se alimenta da borboleta, levando o nome de consumidor
secundário. A cobra, à espreita, se alimenta do sapo. Agora, a
cobra se chama consumidor terciário. O gavião, que não é bobo nem
nada, se alimenta da cobra, passando a se chamar consumidor
quaternário.
A mosca, que é decompositor, se alimenta de
tudo o que já morreu, seja planta ou animal, e também serve de
alimento para o sapo. Viu? Estão todos em perfeito equilíbrio.
Mas o que será que acontece quando um deles falta ou entra em extinção? Vamos supor que o homem pegou tanta borboleta para fazer quadrinho para vender que acabaram com elas.
As plantas que dependiam das borboletas para espalhar o pólen vão diminuir, e os sapos que se alimentavam de borboletas e moscas vão passar a se alimentar só de moscas. Como não tem o número suficiente de moscas para todos os sapos, o número de moscas vai diminuir muito, e por consequência, os de sapos também, pois não vai mais ter alimento para eles. Acabando os sapos, acabam-se também as cobras por falta de alimento, acontecendo o mesmo com os gaviões que se alimentam de cobra. Ah, e sem as moscas, que são decompositores, tudo o que morrer vai demorar muito tempo para se decompor e retornar à natureza, provocando um terrível mau cheiro.